Perguntas frequentes – Síndrome de Eagle
Perguntas frequentes:
Síndrome de Eagle
1) O que é Síndrome de Eagle
É uma doença caracterizada pela combinação do alongamento e calcificação anormal de uma proeminência óssea que todos nós temos bilateralmente na base do crânio, o processo estilóide, com sinais e sintomas decorrentes da compressão das estruturas ao redor (músculos, vasos, nervos, vertebras) por esse processo alongado. Importante ressaltar que o alongamento e/ou calcificação anormal desse processo estiloide não define a síndrome por si só, sendo necessária a combinação com os sinais e sintomas característicos.
2) Causas da Síndrome de Eagle?
O alongamento e calcificação anormal do processo estilóide e até dos ligamentos inseridos nele pode ocorrer por alterações na fase de embriogênese (formação do embrião) ou decorrentes de traumas crânio-cervicais. Frequentemente não se identifica a causa específica.
3) Sinais e sintomas da Síndrome de Eagle?
Os sinais e sintomas mais comuns da Síndrome de Eagle incluem dor no pescoço irradiada para clavícula e para o rosto (principalmente mandíbula e ouvido), dor de cabeça, dor ao engolir; dor que piora dependendo do posicionamento, principalmente ao deitar-se de lado ou flexionar o pescoço. Alguns pacientes podem apresentar outros sinais e sintomas como vertigem, zumbido, tonturas e desmaios que podem estar ligados a compressão das artérias que levam sangue ao cérebro.
4) Qual o tratamento para Síndrome de Eagle?
O tratamento inicial da Síndrome de Eagle pode ser medicamentoso objetivando o controle da dor constante característica da doença. Diante da persistência dos sinais e sintomas o tratamento cirúrgico é o mais adequado.
5) Como é a cirurgia para Síndrome de Eagle?
Na cirurgia para Síndrome de Eagle objetivamos retirar o processo estilóide anormalmente alongado e descomprimir as estruturas comprimidas por esse alongamento através de um acesso pelo pescoço no lado sintomático. Lembre-se que na síndrome frequentemente o paciente possui essa calcificação e alongamento dos processos estilóides bilateralmente (sim, nós temos um de cada lado), entretanto apenas um desses lados costuma ser sintomático.
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Até lá, um abraço.
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CRM 34411 RQE 26492
Graduado em Medicina pela Fundação Universidade Regional de Blumenau- SC, onde iniciou sua carreira.
Em constante crescimento e evolução, o médico se especializou em Neurocirurgia pelo Hospital Universitário Evangélico Mackenzie de Curitiba-PR, onde mais tarde também realizou Pós-Graduação em Cirurgia da Base do Crânio.
Ampliando as especialidades de atendimento, o especialista se graduou em Neuro-Oncologia pelo Hospital Sírio-Libanês em São Paulo-SP.
Atualmente é membro titular da Sociedade Brasileira de Neurocirurgia e da Sociedade Latino-Americana de Neuro-Oncologia.
